quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

[taverna cultural]: blood mary




para quem já se familiarizou com os tópicos com "[nonononon]" - já fica a dica, essas chaves representrão uma série, ou um quadro como preferirem . "e no quadro de hj..." (nuss... ficou bem programa de tv né?) poisé... como estava dizendo, atraves desse, vou publicar algumas coisas que dê pra aproveitar "na vida real" com basse nos contos!
001 - drink blod mary (solicitado por um personagem no conto: "entrevista!") Ingredientes 35ml de vodca; 90ml de suco de tomate; 1 pitada de sal; 3 gotas de molho tabasco; 6 gotas de molho inglês; 1 pitada de pimenta em pó; cubos de Gelo; suco de limão; talo de salsão (para decorar).

modo de preparo

Misture todos os ingredientes em uma jarra e sirva sobre cubos de gelo. Decore com uma rodela de limão.

a História por trás da história:
diferente do que se pensa (heriticamente) bloody mary não pode ser lido como "sangue de maria" (vinho muito conhecido na itália), mas sim, maria sangrenta, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda, da casa de Tudor. É lembrada pela sua tentativa de restabelecer o Catolicismo como religião oficial, depois do movimento protestante iniciado nos reinados anteriores. Para tal mandou perseguir e executar cerca de 300 alegados heréticos, o que lhe valeu o codinome Bloody Mary (Maria, a Sangüinária).


só par aconcluir, esse topico é uma pequena extensão de um tópico que o meu amigo kiliano respondeu num forum que frequentamos!valeu cara!


domingo, 18 de janeiro de 2009

[cronicas da taverna] : uma entrevista!



de onde eu poderia enfim começar?
bom de fato começarei do "começo" (se é que isso existe para este episódio).
à duas semanas, pela manhã, uma chalupa aportou em nosso cáis com pouquíssimos passageiros, e um odor insuportável de algo morto. "são os peixes e os ratos" - diziam os poucos e anêmicos tripulantes.

alguns murmuros revelavam que a tal embarcação viera da França por causa de uma possível revolta à um senhor de grandes lavouras. a tripulação não era muito diferente, todos (que sobraram) eram homens e de baixissima renda - podendo-se comprovar pelas roupas e o trabalho pesado exercido na embarcação. havia tb um capitão que fez questão de não sair enquanto o navio era reparado. apenas era alimentado em sua própria cabine.
Como o conserto da chalupa "tenebris nimbus" (nuvens carregadas era o nome escrito na ponta do barco) demorava sair, certa noite acre
dito que o "tal capitão" começou a se entediar de ficar apenas em seus aposentos e resolveu dar as caras em minha taverna.
Era hora alta da noite quando adentrou. de fato, chamou muita atenção (com murmuros: esses franceses... não sei não), e tb não era pra menos, o capitão possuia uma pele muito clara (o que já não escondia tb a maquiagem), usava bato
n, uma pinta francesa, e uma roupa que até a boneca que eu gardava no fundo da taverna não se comparava....
em fim, aproximou-se do balcão retirou o lenço a qual e de costume comum andar, lustrou o bancão onde iria se apoiar, me olhou de baixo a cima e disse:
- querro un vinh blood mary

- certo. - concordei com a cabeça e me virei para trás para pegar e abrir a garrafa, quando fui interrompido com um sotaque um tanto que tímido.
- gostarria apens de um so taça... eu me echo fácil
Não entendi porque de um capitão tomar apenas uma taça, mas por fim resolvi fazelo.
apanhei a caneca da caixa e o
uvi um "insinuante pigarro" (estava claro que "aquilo" queria o vinho na taça) então peguei uma das poucas taças que guardo embaixo do balcão e cloquei sobre o mesmo para que servisse. enquanto preparava a garrafa, ele pegou o mesmo lenço e lustrou a borda do copo. entretanto seus cuidados foram tantos que a taça veio a quebrar a borda, ferindo uma de suas mãos e sobre o susto ele a deixou cair.
pensei: tudo bem, acidentes acontecem. dei a volta em torno do balcão para pegar a taça... e quando cheguei lá todos os cacos já estavam ajuntados em cima do balcão e o lenço enrolado em torno da mão. tudo como uma sequência silenciosa muito simples e rápida... rápida demais.
retornei ao outro lado, apanhei outra taça e mais um sorriso sem graça, do tipo "não esquente, acontece". voltando-me a bebida, ele lustrou a nova taça agora com um pouco de mais calma. em fim servi o tal bloody marry. estranho
, pois a muito não me pediam uma bebida que para os leigos possui um nome tão "herético". mas em fim servi. e resolvi perguntar: achando que esta seria a primeira pergunta de muitas, mas eu estava enganado.
- o que o trás a nossa cidade?
- estou a negociês.
- e este negociante tem nome?
-
Louis, Louis de Pointe du Lac, pertenço a disnatia dos torreadores e vós? (pensei: espanha e França?)
- Rapouso Ladreau
- e a dona desta choupana? onde está?
- ela pertence a mim. (começando a perceber que o francês anda bem afiado com o senso de humor... engraçadinho!)
- quem? essa choupana, ou a dona
- ambas.

mais alguns bons minutos em silêncio e poucas bic
adas do francês no vinho... parece que ele esperava algo.

por fim, alguns começaram a ir embora, até que todo
s saíram. passei o pano do balcão na testa na intenção de me limpar tb e demonstrar um certo cansaço pelo trabalho durante o dia até que a "almofada resolveu falar".
- em fim estava a esperar todos sairem pois tenho algumas perguntas pra vos fazer, se importa?
- de fato não, só não repare, pois a taverna continua aberta e qualquer um pode entr....
BAH! - a porta fechara-se num ímpeto vento qu
e eu nem sei de onde viera.
e pra completar aos poucos as velas das mesas foram se apagando sobrando apenas o candelábrio do balcão e o pequeno lustre de 5 velas do balcão. o rosto do rapaz parecia mais sério e tão sobrio quanto não estivesse bebido nada.
ele piscou lentamente os olhos, e ench
ugou os lábios com o lenço.
- mounsenhour Ladreau est noum não me é estranho, receio que conheço alguem de sua casa.
com tal intimidação não possuia nervos para negar ou falsificar qualquer informação, nisto concedi uma certa resposta:
- de fato acredito que não, pois Ladreau não pertence a mim, mas a minha falecida esposa a qual esta taverna eu herdei.
- un esposé? ouí! então estams a falar de la miesm persona.
- ... continuando a não entender...

- hávia uma ruivinha que por várias vezes encontrei nos bailes da alta sociedade de frrance...
-
escute aki seu almofadinha (
sacando um punhal que deixo na gaveta do balcão) se quer lembrar de minha raposa assim não permitirei que respires...
- ele disse, vá em frete eu não respiro mesmo... (sorrindo)
percebi que os sotaques não eram mais os mesmos, e a respiração mesmo não ventilava no meu braço (já qeu estava proximo ao pontiagudo nariz dele). sem me dar conta, afastei, pensando que as palavras "não respirar" já significava um certa tristeza profunda muito parecida com a que eu tinha pela perda da rapo
sa. e então fiquei a olhar. então ele me disse: não se preocupe eu tenho apenas algumas perguntas como eu disse.
-diga logo e saia daqui.
-tenho certeza disso. nunca mais me verá, ou me verá para sempre.
aquelas palavras sim me atravessara a garganta, mas em fim, ele continuando...

"várias vezes a encontrei nos bailes da alta sociedade de frrance, era uma jovem viva, impetuosa como o vento, e um olhar que inflamava com facilidade qualquer objeto inanimado"
talves não sentirá muito prazer ao ouvir o inicio, mas tenho certeza que os atos desta madmosele verdadeiramente lhe hornrará.
essa... "raposa" como assim prefere dizer, me e
ncantou o coração tb a muitos anos atraves de minhas insinuações de olhares nos bailes, até qeu um dia pude aborda-la no fim de um baile próximo a entrada da carruagem, estavamos mascarados então cada movimento audacioso era respeitado por qualquer um do baile como um movimento entre amantes.
quando retirei minha mascara e a dela e disse:

- venhas comigo, viverás como se fora para sempre!
- e ela disse: jamais, minha eternidade tem apenas a ansia de viver no coração dos que eu amo, e não dos que eu quero que me ame.
"outra resposta tão clara não haveria, mousenhour ladreau. por fim acostumado a ver tantos querer morrer, assustava+me ao ver o rubro brilho de uma jovem com tanta vontade de viver, mas não para sempre. como se esperava cada coisa a cada hora"
- pronto "monsenhour" du lac. já contou o que queria? agora faça sua pergunta e saia.
sen delongas, o "moço" me agarrou ao pescoço pressionando,me contra as estantes cheias de garrafas que "estavam" inteiras, olhou-me com olhos como da cor de um cão, e disse.... e voce? senhor rapouso, receio que com a perda desta jovem não há mais muito vigor para vida! não é?
vou lhe dar uma escolha... a escolha que eu nunca tive...
[sinceramente não sei o que esse moço queria, e porque veio diretamente amim, pois se fora membro da familia d'ela não teria o porque, já que era tão querido, o que prova o respeito deles ao me deixar escolher estar apenas com a taverna]. logo respondi. "se não tivesse ouvido a história d'ela jamais teria vontade de viver, nem saberia o quão eterno sou... pelo menos para ela."
então desacreditado do que me ofereçera soltou-me ao chão, e sumiu quase que inperceptivelmente. a unica coisa que deixou foi o lenço pessoal... completamente limpo.











Esta nota é uma forma de creditar os diretos autorais.
As imagens contidas nesta postagem referem se a obra denominada "le scorpion" pertencentes aos autores Enrico Marini (arte) e Stephen Desberg (roteiro). não possuem o fim lucrativo, degradação da imagem do personagem e nem o intuito de roubo de direitos autorais.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

[Cronicas da taverna] : ...um tal de José Cuervo...

Certa noite, abri a taverna para os marujos que chegavam do mar do Caribe, pois os mesmos trocavam, incessantemente o bom pão vespertino da feira por uma bela garrafa de rum! (não e lucrativo? rs...) pois bem. enquanto abria as portas e terminava de limpar o balcão, aproximou-se um senhor muito bem trajado e com uma peruca branca (o que lhe valia mais títulos que a roupa), pensei: putz... o cobrador de impostos... estou perdido! sem delongas ele se dirigiu a mim:

- procuro por um certo Don Rapouso Ladreau o dono da taverna.
- pois bem, sou eu! pode falar - um pouco que rindo.
- não, você não eh o rapouso que me falaram
- ah não? então como "ele" eh?
- bem... ele e...
- RAPOSO! DESCE OUTRO RUM PRA MIM E PRO MEU AMIGO JIMMY! - interferiu arrogantemente um marujo que acabara de se encontrar com amigo de Londres.
- então como estava dizendo... - dei um sorriso sarcástico enquanto lustrava...
- bom, neste caso me perdoe Don rapouso...
- não há problemas nisto! pra quem me conhece... da sarjeta ao palácio já fui tantas vezes confundido.... mas o que o trás a minha humilde taverna?
- pois bem, como ainda não me apresentei não posso iniciar esta conversa de forma tão grosseira, mas se me puder acompanhar gostaria de tomar algo enquanto conversamos
- tudo bem! - deixei o pano em cima da mesa, peguei uma garrafa de bordeau e fomos nos sentar.



- bom, meu nome e José António Cuervo, sou Espanhol e muito influente acerca de "la corona".
meus serviços prestados a majestade me renderam um bom pedaço de terra na província de jalisco no México onde o consumo de bebida eh muito grande.
- e....
- e e ai que entra minha oferta, com minha habilidade de administração consegui montar uma destilaria que a principio produzia o mezcal, porem decidi inovar e estou produzindo tequila.
- perai! vc eh um produtor de tequila vinda direto do México?
- sim, por que?
- por nada! negocio fechado! *balançando a mão de José - quero 15 barris para a semana que vem aqui em minha taverna!
- mas espere, tenho uma aqui comigo, e gostaria que vc servisse a mim e a seus marujos para verem o que acham.
-tudo bem....







*servida a tequila "que todos gostavam"


- antes de acertar o final gostaria de perguntar, por que saber da existência dessa simples bebida te alegrou tanto se de fato não tens o semblante de beberrão?
- porque não eh por mim que me lembrei de pedir e/ou beber.... mas pela minha raposa! ela sabe o porque....


"embora a raiva me tomava, por outro lado o sono dela era profundo"












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ano novo, tudo novo



bom... vai rolar um rapido post de ano novo. so pra nao perder o costume (e tb nao dizer que eu esqueci vcs)

segue acima a foto que nao foi o ano novo... pq estavamos na taverna "tomando tequila" - pagas pelo don Jose cuervo!





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