ha alguns quilometros do vilarejo há uma baixada deserta.
Exatamente deserta como você imagina. E por mais que seja deserto, a atividade é intensa. Não são poucos os casos de roubos de cavalos, extravios de cargas que se direcionam para os navios, alem de moças honestas (que não deviam andar por aquelas bandas)... entretanto ha pouco tempo atrás aconteceu um fato curioso: hávia um pistoleiro por essas bandas que nenhum aplacava sua ira. De fato, não era um cara mau, mas sabe como é um homem armado...
todos em volta do vilarejo imaginavam como o mesmo iria morrer: seria por tiro? de quantos? qual arma? quem seria? ou, quem seriaM? como ficaria o corpo?...
efim, não foram poucas vezes que essas perguntas foram feitas aqui nesse balcão... eu, realmente não sabia o que dizer... apenas olhava debaixo do balcão para ver se minha rapieira estava por lá... nunca se sabe...
a unica coisa que não me permitia atravessa-la no tal pistoleiro, era uma jovem como um botão de rosavermelha que o aguardava a toda noite...
jamais poderia eu transforma-la em mim... um alguem que perdeu algo de muito valioso ou numa assassina que me executaria
entre uma história e outra, apareceu um grupo de mariachis a procurar emprego. disseram que o Sr antonio José Cuervo os recomendou... Disse eu, que não hávia emprego, mas os mesmos continuaram por essas bandas a pegar uns trocados para dedilhar aquelas violas esquisitas...
...de tanto encherem a minha paciencia, permití que tocassem na taverna, mas apenas de dia, que era o horário deles comporem, ensaiarem e que o moviento era pouco... assim eu não ficava de cabeça cheia quando a noite as conversas preenchiam o salão...
acabo de almoçar, pego o livro vermelho,
passo umas folhas em branco, pego a pena (me sujo com ela),
ponho a pena sobre a mesa e olho para a janela para buscar algo para escrever...
"quem corre pela janela é a rosa do pistoleiro, com lagrima nos olhos abraça um dos
mariachis mais magros que estava na rua. o mesmo retribui o abraço deixando o violão cair no chão..."
a dama o aperta mais forte e em seguida corre em sentido contrário com mais lagrimas nos olhos. o mariachi levanta o violão, tira o excesso de poeira e caminha em direção da taverna... e eu só olhando...
entra pela porta da frente, me comprimenta com um asceno com a cabeça e aquele chapel gigante, pede uma tequila, diz que vai pagar logo...
eu sirvo a tequila, ele a toma devagar (muito corajoso ele)...
o mariachi vai para o lado das mesas acenta-se em uma delas e poe-se a dedilhar e compor.
agora sim compreendí todo o ocorrido...
não pude deixar de fazer uma coisa, escrever a letra que ele compôs:
Una noche muy hermosa
Se bajo de su caballo
A mirar a las estrallas
A recordar su madre
En la noche tan hermosa
Que viajaba el pistolero
El caballo regreso
Solito a el pueblo
Alacran del desierto
Sin saber mataste a un hombre bueno
Con tu colita llena de veneno
Cayo un hombre vestido de negro
Sin saber mataste a el pistolero
Lo buscaron y buscaron
Por los valles del desierto
Lo encontraron por las piedras
Con los ojos abiertos
En la mano la pistola
En la otra el alacran
El pistolero ya no defendera
se quizer, clique na imagem para ampliar
fim!
Dica: no radinho aí do lado, tem a musica que o mariachi compôs! "alacran y pistolero" que tal ouvi-la? fica a dica!
Esta nota é uma forma de creditar os diretos autorais.
As imagens contidas nesta postagem referem se a obra denominada "le scorpion" pertencentes aos autores Enrico Marini (arte) e Stephen Desberg (roteiro). não possuem o fim lucrativo, degradação da imagem do personagem e nem o intuito de roubo de direitos autorais.
Há 13 anos
3 comentários:
até q fim eu vim ver né.. aehuahe
nossa, gostei tanto da atmosfera q a música cliou no blog, a aparência de se entrar na taverna e ver o mariachi compondo a tal música...
muito bacana o post e TUDO ;*
Mariachis, violas e muita história a ser contada em versos e prantos...
(Massa sua moto, só dia desses vim saber da aquisição... rivalizei entre ela e uma Intruder em dezembro/janeiro, mas optei pela segunda, graças a uns 1000 dinheiros a menos; mas ando satisfeito, como você também deve andar - sobre duas rodas e muito asfalto adiante...)
Procrastinei demais até vir conhecer as crônicas... tsc!
antes tarde do que nunca camarada Leon! valeu mesmo!
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