terça-feira, 17 de julho de 2012

espirro com gosto de sangue...

oi blog! quanto tempo faz que eu não espanco você! né?

poisé... o tempo passou, o seu tempo passou, o meu tempo passou... mas agente continua amigo!

"amigo" (...)

a verdade é que eu vim aqui na beira do penhasco pra jogar pedras lá em baixo, e ver que tudo é um conjunto de apenas fatos sozinhos. o sol brilha pra todos, mas tá sozinho. tipo nós... tipo eu.

Não nasci com ninguém e vou morrer sozinho. e esse iato entre nascer e morrer é tão fixo quanto a corda bamba em que o equilibrista leva toda a sua vida, diante das luzes e das alturas, diante das vaias e das pipocas.... diante do quadro e dos livros...

... estou cansado.

Mas o fato é que cada vez em que o trem pega uma reta e vamos diretamente para um túnel, eu sei que depois tem uma luz.... o problema é quando a luz começa a ficar distante...

Não é perda de esperança, ou falsas esperanças. Eu sei que tem lá uma luz... mas é que a demora desta vinda me mata a cada segundo, e eu temo não conseguir enxergar mais quando ela vier...


Hoje estou a 3 dias de um encontro de motociclistas... (sabe aquela luz no fim do túnel? então! é ela!) eu sei que eu vou curtir muito, que eu vou rever meus amigos, colegas e conhecidos, que eu vou ter histórias da estrada pra contar, e que eu vou fazer amizades, e que na segunda feira, haverá uma pilha dobrada de problemas na escola, e em casa, mas eu vou caminhar por esses corredores como se estivesse tudo em mudo e em câmera lenta (sabe, tipo aqueles filmes em que a pessoa está em outro estado....) eu sei que saídas como essas, são bálsamos para alma ferida, endividada, entristecida, e/ou desanimada e eu sei que é um torniquete para a dor. mas até chegar o dia...

eu me sinto um lixo.


por exemplo: na quinta-feira (como já aconteceu com todas as outras quintas-feiras antes de outros encontros) eu passo muito mal, me doem as dobras dos braços e pernas, o estomago embrulha, e o mau-humor é explícito.

não sei se isso tem cura e nem sei se quero ser curado disso, mas tenho tentado conviver com esse monstro e é difícil.

... bem... é isso...

obrigado por me deixar vomitar em você. Pode ir se lavar agora.


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