Nossa sociedade está conectada (à internet) e bebe de várias fontes
atualmente.
Essa conexão
permite a sociedade se ajustar, compreender o outro e compreender a si mesmo
numa maneira exponencialmente maior do que todos os outros séculos de
civilização.
Distâncias que
antes eram percorridas para experienciar vivências alheias, são substituídas
por explicações traduzidas e legendadas em tempo real através de vídeos
(resumidos ou extensos) com nativos e contemporâneos aos fatos.
Nossa sociedade
está pronta para compreender fraquezas, rejeitar generalizações e fazer cada
vez menos afirmações permanentes. Isso tudo, apenas quando ela se dispõe a
ouvir o outro.
O fato é que:
As maiorias das
pessoas não se dispõem a aprender/entender/compreender por míseros cinco
minutos se o seu docente não o fizer essencialmente na forma de entretenimento.
Neste caso, como entendimentos complexos não podem ser sempre
atrelados a entretenimento/ludicidade, a massa rejeita outras visões e
interpretações de fatos.
Chagamos ao topo
do texto. : "essa galera de hoje é muito mimizenta/fresca e etc."
Dizemos isso
porque não compreendemos os motivos do outro.
Suas lutas, seus grilhões e suas libertações. Uns até compreendem, mas
não aceitam estar errados na primeira versão em que foram ensinados e reforçam
o coro "que hoje em dia...". Outros não conseguem compreender o tempo
atual em que as pessoas foram geradas (e me refiro geradas - em nascimento,
criação e geração sócio/cultural mesmo). Estas pessoas quando são levadas a refletir
sobre suas afirmações formais e alienadas que foram pré-concebidas na forma da
primeira pessoa (“Eu penso assim”, quando na verdade foi inserida), não aceitam
contra argumentos “desgeneralizadores”, laicismos, ou mesmo compreensão de
outras culturas, chamando-as de estranhas. Quando de fato é tudo um ponto de
vista. Afinal, quando aqui é dia, no é noite.
Concluo este "textão de whatsapp" com uma imagem que me
inspirou ao mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário