A maravilhosa sensação

Estou feliz. (fato)

Mas bem possivelmente após ler isso tudo você não vai concordar com a primeira frase, mas não importa.

Quando eu era pequeno lia mentiras que faziam bem. não eram mentiras cabeludas, era apenas coisas do tipo: "você é insubistituível, você vale mais do que pensa, 'pode contar comigo', há coisas mais legais lá fora" e por aí vai...

Bem, na verdade não é nada disso. E é nessa hora que sentado na janela você vê os dois lados. O mentiroso e bonito e o verdadeiro e muito feito...

Em fim, não sei se foi minha "auto-correção-alá-inquisição", mas se há uma coisa que eu não consigo é me perdoar... (e recados e conselhos nessa hora são tão pesados como seda, ou tão coloridos como a água pra mim). E na verdade eu só consigo me ver purgando isso, sofrendo... e sem revidar, sem gritar, sem reclamar. Definitivamente me lembram as chibatas da idade média, e eu não consigo me safar disso. As vezes, quando sofro, apenas penso: Sim! Algo está sendo pago.

Bem, não há muita coisa por hoje, na verdade apenas um desejo de fazer a seguinte citação: "hoje sinto a maravilhosa sensação de não ser insubistituível, de não ser único, e de não ser valorizado pelo que sou, ou o que tenho a oferecer. E a única pessoa com quem eu posso contar é comigo mesmo." (tanks a lot)

De fato tais constatações não estão ligadas onde estou, ou na presença de quem estou, mas como eu independentemente me sinto. talvez seja o tempo longe de casa, ou talvez é um presságio de quando todos que eu amo se forem em vias de fato e como eu vou me sentir quando isso acontecer. Só não entendo o porque disso tudo com todos tão perto(?)