domingo, 26 de setembro de 2010

o que eu queria

Antes de mais nada;
da certeza do insucesso de tais publicações,
me alegro em poder destrichar minhas entranhas em solo
e peço licença para me abrir até onde e da forma que eu quizer,
sem me preocupar com os que me leem,
me ouvem, me veem
ou pensam até em me sentir.
Ha muito não a vejo
e cada vez que converso (e acabo de conversar ) com ela sinto-me pior.
sinto-me como se fizesse eu o papel dela e ela o meu.
de fato, muito tenho aprendido e digo sempre o mesmo em relação
a todas, entretanto, aprender alguma coisa que vc julga ser necessário
mas sente-se mal em ter que aprender, não é nem um pouco nutritivo;
principalemnte se esse nutriente vai é pra ALMA.
...o silencio...
falar como um todo não é dado as pessoas reclusas, timidas ou pensativas;
entretanto se eu, enquanto minha profissão (um ser que professa o conhecimento),
amante da cultura seja expressada em sons e expressões do corpo.
sou instigado a calar-me, não há dúvidas que dia após dia, sinto-me MORTO.
"sem contar os dias que me faz sofrer... sem saber de ti, jogado a solidão.
mas se que saber se eu quero outra vida... não não não..." (não?)
Existem uma série de fatores que "predem" um ser a outro. dos mais tolos,
cujo corpo, a sensualidade e a beleza externa o cativa até o sábio, cuja mente,
as açoes e todas as reaçoes representam em verdade o que o ser deseja exprimir.
Não digo que o dever de um ou outrem é fixar o olho do amante em si como uma
vitrine ilumidada. mas muito mais do que delimitar valores "politicos" de fidelidade
afixo sériamente na palavra: LEALDADE.
cumplicidade está muito mais para lealdade do que fidelidade, embora não descarte
a segunda citação. inclui tratar com o valor correto aquele que ocupa (se é que ocupo)
"tal" lugar no recontido das memórias.
pode ser que seja (e sou ) eu, um sérissimo problema
com o que os estudiosos dos sentimentos (exisite essa decrépita profissão?)
dizem ser carencia afetiva. e que o errado sou eu.
mas não compreendo o que nos faz mudar entre os instantes:
[conhecimento do outro; aproximação; conquista; apropriação do "território" e estagnação por ter já algo "garantido"]
depois que se assassina uma vida de 7 e 9 meses,
qualquer outro crime (principalemente menor)
fica por menos problemático de se resolver.
mas como o que eu sempre disse a um amigo:
o que me importa é não sujar (mais do que já está) a minha história de vida...
por que a cada vida que tiro (de mim),
mais MORTO, FRIO, SECO e ASPERO... "repouso" sobre o travesseiro.

nisto fico todos os dias sobre a sublime intepretativa entre: sofrer mais um dia com o silencio dela, ou findar tudo e (pensar que vou ) grintar liberdade, tornando-me assim novamente o culpado de mais uma morte ao meu lado.

a única resposta que recebo é o msn dela (de uns 3 anos atrás)
em off line com uma antiga frase que nunca atualiza:
"aki se faz, aki se paga..."




comentários? aqui, hoje não...
quem o quizer fazer, sabe como faze-lo!