Há certa hora em que isso não dá pra controlar.
E essa merda não tá ligada com a lua ou com o maldito sol que vai castigar isso aqui pelos próximos 4 ou 5 meses.
A tal raiva dos atrasos do dia a dia não chega nem perto da explosão do ataque de fúria que subitamente aumenta a pulsação de sangue nos meus olhos e todos os músculos e nervos doem desde o trapézio até a ponta do osso dos dedos das mãos. Sinto-me como se algo começasse a estralar desde o topo da coluna, colado ao crânio, e descesse até o meio do tórax e pára.
A dor e insuportável!
Inclino-me para frente, na tentativa de desestralar a coluna e o peito dói com o pouco de ar que ainda há lá dentro. A traqueia dobra de tamanho forçando a saída desse ar, mas a garganta tá fechada e os dentes (que já doem a mais de meses) estão cerrados... Ar e saliva escorrem por entre os dentes...
Os braços cruzados sobre o peito lembram um abraço, que traria amor, mas na verdade são apenas as próprias unhas nas costas para mudar o foco da dor.
e tudo acontece quando eu paro um instante para pensar...
"Nunca vi um ser tentar racionalizar e só a besta encontrar"
Não há muito o que dizer....
Mas se eu pudesse escrever o que eu sinto...
... Não caberia aqui ...
E até o seu teclado estaria molhado...
Um comentário:
mudar o foco da dor é uma boa, mas quando se pode, evitar q ela aconteça é o melhor!
tarda mar num fálha! :P
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