quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Receita da Taverna: Manjar medieval


boa noite nobres senhores!

As festividades cristãs de fim de ano se aproximam e partilhar de tal evento (sendo convidado a uma casa, senão a sua) e não levar nada, pode lhe garantir certo desconforto. sendo assim,

vos apresento uma receita deliciosa, fácil e rápida de se preparar!
ah! outra caracteristica importante é que ela não humilha o prato principal (que em geral é a dona da casa quem prepara o peru... pernil... tender... chester... seja lá o que for...)

vamos a receita:

Manjar Medieval:

Ingredientes:

1 Kg de maçãs reineta
3 colheres de sopa de mel
1 colher de chá de canela em pó
100 gr de nozes (apenas o miolo)
50 gramas de sultanas (conhecida tb brasileiramente como maria-sem-vergonha)
2 cálices de vinho do porto
150 ml de água
50 gr de açúcar

Modo de preparo:

1.Descasque as maçãs e corte-as em pequenos pedacinhos.

2.Coloque as maçãs cortadas dentro de um recipiente e adicione, o mel o açúcar a canela o vinho do Porto e a água, tape o recipiente e leve a lume brando e deixe cozer até a maçã se desfazer completamente.

3.Retire do lume e adicione as nozes e as sultanas, deixe arrefecer.

4.Deite o preparado numa taça enfeite com nozes e paus de canela.


é válido lembrar que Maçã tem muuuuiitta presença na culinária e no imaginário medieval!
vale a pena conferir!

rsrsrsrs....



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010



Começo esta nostalgica postagem com uma frase que li num antigo blog (hoje desativado) que fora dedicada a mim: "se eu fechasse hoje o livro, já haveria histórias para contar o suficiente!" (ou algo deste genero). faço dessas palavras as minhas.

Pois bem senhoras e senhores.

Certa vez decidi morrer e não consegui. acredito que com convicção tentei... mas não deu certo.
periodicamente eu tento, sabe? só pra manter o costume. Mas, enquanto eu não consigo uma coisa, eu tento outra. neste caso é simples. enquanto eu não consigo morrer... eu tento viver!

E foram fatores extremamente fortissimos que deram a ignição neste motor chamado VIDA! que não pára de pulsar e garante o folego a cada bonbardear de idéias.

De fato não vou fazer menção nenhuma a 2009 embora seja o fim deste ano que veio servir de alicerce para tanta coisa que aconteceu, mas prefiro concluir com a narrativa de um momento acontecido no fim do ano de 2009.

Passara eu mal a semana toda e não havia como mentir para mim mesmo ou para outra pessoa qualquer que eu estava bem. Estava desgastado, com olheiras, frio, apatico, periodicamente surtos de falta de ar me vinham, que erupicionava em uma explosão de lagrimas ao soluço... era o inicio de uma nova era. Meus pais já estavam desgastados frente a uma situação tão complexa quanto decidir assassinar alguem. quando sem mais delongas, minha mãe bateu na porta do quarto e abriu apenas uma greta. o suficiente para que eu visse os tristes olhos dela. Ela me viu com os olhos vermelhos tambem, assentado em frente ao computador. Então, abriu a porta sentou-se na cama e eu me virei de frente para ela. Ela me olhou bem perto, pegou no meu joelho e disse. Rene, você pode não estar certo nesta sua decisão. mas com certeza, eu tenho que reconhecer. Você é uma pessoa muito corajosa! (o resto do assunto não é necessário).

a partir disso, resolvi pensar e ponderar sobre o que seria coragem.
e compreendi que a coragem repele o medo, e que o medo paralisa, e subtamente me veio a máxima do filme V de VINGANÇA: "se você não tem medo, você é livre!"

então o estalo havia acontecido.

definitivamente não era um botão "foda-se" ligado. mas sim, era a ausência *(ou presença mínima o suficiente para só dizer que existe e tá ali) do medo.

então começa o ano de 2010

e a narrativa começa aqui.
mas não se sinta abandonado por mim. porque é agora que o carrinho da montanha russa desce ladeira a baixo!

Passar o Revellion na torre da cidade.


Mudar para uma Cidade e morar sozinho. em busca de emprego...


Cortar o cabelo que cresceu 2 anos só pra procurar emprego.


Tomar o primeiro porre de cerveja de 11 heinekens.


Viajar mais de 800 km de moto só num fim de semana.



Traduzir um capitulo inteiro de um livro. da lingua original para o portugues.
Compor musica só com históricos de mensagens.

Visitar mais de oito lugares diferentes (centro históricos e museus) dentre eles:


Santa tereza-ES,

Prado-BA,

São Mateus-ES,

Guriri-ES,

Ouro Preto-MG,

João Pessoa-PB

(o que inclui a primeira viagem de avião),
e Domingos Martins-ES.
(lembrando que há lugares que foram visitados mais de uma vez!!)

Tomar o primeiro porre de RUM e apagar as 19:00 e acordar só as 4:50 a 1872km de casa.

Degustar o primeiro charuto num motofest em Santa tereza no inverno

Fazer a primeira (de muitas) tattoo(s)


dentre muitas outras coisas....

em fim, cansado de respirar eu poderia reecostar num canto e entregar o espirito. mas...
quem disse que eu estou cansado de respirar? rsrsrs! é nois!

esse ano foi muito, mas muito muito muito muito maluco. confesso que coisas que eu fiz que poderia não ter feito, mas já fiz então está feito. e tem coisas que não fiz e me arrependo de não ter feito. mas é a vida que segue né?!

hoje estou ainda num certo impasse com algumas pendências,
mas que fecham exatamente no fim do ano. bem... eu acho né...
tb, se não fechar... não fechou né....

eu continuo a viver e só existe um ponto final (aqui nesse plano pelo menos) quando eu parar de respirar. e tenho dito!

p.s.: ano passado, eu fiz uma postagem desejando um monte de coisas. e acabei por deleta-la. de certo... havia eu gostado tanto dela, que gravei-a em audio. pois bem, aqui está o link se você se interessar. pode baixar e comparar o que eu queria, e o que eu fiz. espero que sirva de exemplo (bom ou ruim) um dia. http://www.4shared.com/audio/7my18Pxy/esse_ano_eu_quero_mixado.html

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Receita da Taverna: Pão Medieval


Salves Leitores, Cozinheiros, Taverneiros amigos e famintos que visitam a Taverna da Raposa!
Sejam muito bem vindos!

Hoje especialmente vou lhes fornecer uma receita que me foi encomendada por uma donzela de terras muito, mas muito frias que instintivamente marcou minha história!

ofereço-lhes hoje o PÃO MEDIEVAL!


¾ xícara (chá) de açúcar
100 gramas de manteiga amolecida
60 gramas de fermento para pão
1 quilo de farinha de trigo
½ litro de leite
3 ovos

Recheio I:
2 xícaras (chá) de açúcar
2 pacotes de coco seco ralado
200 gramas de manteiga

Recheio II:
1 vidro de leite de coco
1 vidro (mesma medida) de leite comum
1 lata de leite condensado

Modo de preparar:
Derreter o fermento com a açúcar bater o restante dos ingredientes, descendo a farinha aos poucos até obter uma massa que desgrude das mãos. Deixar dobrar de volume. Ferva todos os do recheio II. Após a massa ter dobrado de volume, abrir a massa com um rolo e passar manteiga, agregar o açúcar e o coco seco ralado. Enrolar como rocambole e cortar na espessura de 2cm. Dispor as fatias deitadas em uma forma e levar para assar por 10 minutos antes de retirar do forno acrescentar em cima das fatias o recheio II ainda quente.

é claro que todo pão que se preze pode ser servido com um cabernet sauvignon aberto 20 minutos antes e deixado se acostumar com a temperatura ambiente (ambiente de um lugar frio!)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FÚRIA




Há certa hora em que isso não dá pra controlar.

E essa merda não tá ligada com a lua ou com o maldito sol que vai castigar isso aqui pelos próximos 4 ou 5 meses.

A tal raiva dos atrasos do dia a dia não chega nem perto da explosão do ataque de fúria que subitamente aumenta a pulsação de sangue nos meus olhos e todos os músculos e nervos doem desde o trapézio até a ponta do osso dos dedos das mãos. Sinto-me como se algo começasse a estralar desde o topo da coluna, colado ao crânio, e descesse até o meio do tórax e pára.

A dor e insuportável!

Inclino-me para frente, na tentativa de desestralar a coluna e o peito dói com o pouco de ar que ainda há lá dentro. A traqueia dobra de tamanho forçando a saída desse ar, mas a garganta tá fechada e os dentes (que já doem a mais de meses) estão cerrados... Ar e saliva escorrem por entre os dentes...

Os braços cruzados sobre o peito lembram um abraço, que traria amor, mas na verdade são apenas as próprias unhas nas costas para mudar o foco da dor.

e tudo acontece quando eu paro um instante para pensar...

"Nunca vi um ser tentar racionalizar e só a besta encontrar"

Não há muito o que dizer....

Mas se eu pudesse escrever o que eu sinto...

... Não caberia aqui ...

E até o seu teclado estaria molhado...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Receita da Taverna: Javali Medieval



Boa noite caros clientes,
A taverna da raposa orgulhosamente apresenta a 2ª receita da taverna

javali medieval

é claro que achar javali vai ser um "poRco" difícil,
mas é só colocar uma dentadura "um poRco maior no poUco".
que fica tudo igual! hehehe

bem, sem mais delongas... "le pratit"

Ingredientes
1250g de carne de javali
3 copos de vinho tinto
2 dentes de alho picados
½ colher ( café ) de gengibre fresco ralado
1 colher ( sopa ) de vinagre
4 colheres ( sopa ) de gordura de Javali ou manteiga
30g de toucinho picado
Pimenta-do-reino em grãos a gosto
Sal, Pimenta-do-reino moída a gosto



Modo de Preparo
Riscar a pele do Javali e raspá-la Deixar
marinar por 12 horas em dois copos de
vinho , alho , vinagre e pimenta em grãos. Numa panela,
dourar na gordura do Javali o toucinho a
pimenta-do-reino e o gengibre. Acrescentar a carne
coada e cortada em pedaços. Adicionar sal a gosto ,
dourar e colocar o restante do vinho. Deixar no fogo
aproximadamente 3 horas , colocando de vez quando,
porções de água quente para evitar secar. Verificar o
sal servir bem quente.

ACOMPANHAMENTO
Purê de maça e padaços de pão.

Até o pumba apóia esta idéia!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Receita da Taverna: Peixe na cerveja!


Senhoras e senhores, é com muita honra e alegria que abrimos a cozinha da Taverna da Raposa nesta madrugada de terça feira, para que aprendam que nem só de vinho vive o homem, mas de peixe e de cerveja tb! (e batatas, e kebab, e pizzas, beiruts e por aí vai!) rs....

bem, a receita que vos apresento, foi me trazida por um homem do mar, descendente dos nórdicos países e a mim confiada, para que no momento certo fosse divulgada aos homens!

pois bem, terça de madrugada (eu espero conseguir cumprir isso rs....) será publicado um prato ou uma bebida (mistura) aqui na taverna da raposa para dar tempo de comprar os ingredientes até as festas do fim de semana. portanto....

sem mais delonga, eu vos apresento:

Fisk stuvad i öl (Peixe na Cerveja)




Ingredientes
1 cebola
1 colher de sopa de manteiga
250 ml de cerveja
1 peixe de1kg (truta, por exemplo)
2 colheres de sopa de farelo de pão

Modo de Preparar Limpe o peixe. Pique a cebola em pedaços pequenos e doure na manteiga. Acrescente a cerveja e deixe ferver. Coloque o peixe e deixe cozinhar durante 20 minutos.Quando pronto o peixe, retire-o e coloque em uma travessa. Com o líquido que ficou na panela, faça o molho: coloque o farelo de pão e mexa até alcançar a consistência desejada. Coloque sal a gosto. Despeje o molho sobre o peixe. Espero que tenham gostado e até a próxima!



[é sério! funciona!]

Sobre atualizações


Primeiramente, gostaria de pedir desculpas aos nobres leitores que errantemente passam por essas bandas e já se encontram demasiadamente desanimados por não verem nenhuma postagem.

infelizmente é um Estigma.

Dos três anos que esta taverna se mantém de portas abertas, os dois últimos fins-de-ano (que inclui esse) não é nada mais, nada menos do que conturbado (ou seria melhor dizer perturbado?).
É claro que existe outros fatores humanos (ou seriam, outros humanos?) neste processo, mas como eu acredito que já estou bagunçando demais, não devo me alongar com as palavras.

Nobres, antes de mais nada, preciso afirmar que este Blog é uma ferramenta criativa. E a célula rítmica (falei bonito hein?) disso tudo consiste em grandes emoções (dor, raiva, ódio, amor, desejo... dentre outros). Mas há horas em que a emoção é tão forte, ou que o turbilhão de acontecimentos é tão intenso que não há como fazer nada a não ser respirar, (se é que dá para respirar ainda).
mas como dizia Shakespeare (la vai eu citar O cara de novo): não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o concerte-o. (e nem esse blog) rs...

portanto, dadas as desculpas é hora de atualizar essa taverna!

como eu disse anteriormente, um ebook com os contos compilados da taverna será lançado logo logo, pois se encontra em seus estágios finais de produção, rs... ai ai...

então para não se perder o costume, em segundos adiante vou subir uma postagem interessante! a cozinha da taverna.

são receitas legais que eu pego por aí! (a maioria num lugar chamado taverna sádica), mas vamos ver no que dará!

quanto as postagens da taverna (sérias mesmo), peço apenas um pouco de paciência para que eu respire.

exatamente esta noite estarei visitando todos os blogs "do que o lobo lê na taverna" e comentando tb!

obrigado pela paciência. e me desculpem os transtornos causados.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

NOVOS RUMOS

Senhoras e senhores, Nobres leitores e caros colegas.

SEJAM NOVAMENTE E ETERNAMENTE MIL VEZES BEM VINDOS!

para retirar um pouco da poeria,deste blog, resolvi re-organizar algunas coisas e assim lançar "a terceira temporada".

Até o fim de novembro, haverão comandos novos no blog, que permitirão ler apenas os contos e até baixa-los, como quiserem.

Uma outra proposta é a postagem de receitas de um drink por semana, como é servido na taverna da raposa.

e algumas "coisitas a más"...

de cara, o template é um tanto soturno e não tão alegre quanto a antiga taverna amarelada com ciganos tocando e mulheres dançando. (talvez não seja fixo, mas por hora é necessário mudanças).


o motivo da mundaça? muitos! rs... necessários e suficientes para expor não só amadurecimento do nosso conhecido taverneiro D. Rapouso Ladreau, como uma leva de novas inspirações que guiam a alma deste que vos escreve.


bem, fiquem agora com novas postagens (acredito eu que duas por semana),
e faça algo contraditório: Guarde-as com você e não deixe de divulgar! rs...

oks?

até breve então!
_______________________________
Rene William
A Taverna da Raposa: Porque todos somos feitos de Carne, Ossos, Sangue e Sonhos!


clique na imagem, se quiser! =D

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O canto do banshee

Quatro vezes cantou
Cinco vezes tremi
Quatro vezes uivou
Cinco vezes ouvi
não ha nada a se fazer
a não ser aguarda-la chegar
--------------
pintei com azul as cicatrizes que possuo
e do meu corpo todo pelo trancei
beijei a mulher e os filhos
e a minguante vi nascer
-------------
caminhei até o monte entoando cantos de lamento
mas nao olhava para o chao
pronto para a danca da morte
banshee se apresentou então
----------------------
com a mortalha alva e a máscara da morte a vi surgir
e um estridente canto de grito tive de ouvir
e esperando ela que eu em chão descesse os meus joelhos
não só eu, mas no espelho dos meus olhos ela pode contemplar
tamanho era o pasmo dela quando me vira suportar
------------------
quatro vezes gritou
cinco vezes tremi
quato vezes tentou
cinco vezes resisti
sem tentar nada a fazer de mim se afastou
e honrou com corgem aquele que me gerou
-------------------
retornou o ruivo a casa
a mulher e os flhos beijar
de uma vida que não fora ceifada
de uma alma que soube lutar
---------------------
e então sobre a minguante todos cantam
aquele cuja banshee encarou e vivo saiu
cujos joelhos não se dobraram
e a ela resistiu...
Pena-de-Prata, Galliard dos Fianna

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Eu e porquês!

Hoje, um pouco de vinho SECO ao invés de SUAVE...

USO BARBA, porque REPELE AS PESSOAS e a maioria diz que é coisa de LIGEIRO, SUJO, fica com uma cara de ANIMAL/horrorosa e as piores não gostam.
*
USO PRETO TODOS OS DIAS, porque se estivesse bem, usaria preto tb PRA ME SENTIR MAL assim como estou e sou todos os dias....
*
DOU AULAS porque eu tenho CULHÃO para aturar 40 a cada 50 mim durante 5 aulas, sem dar um TIRO NA CABEÇA de cada um.
*
DOU AULAS numa ESCOLA PÚBLICA, pq já vendi/cuspi no meu diploma uma vez e não gostei, mas acho que vou precisar denovo.
*
Curto MATANZA porque ninguem gosta do verdadeiro (e sem sociais) estilo: quanto mais FEIO, quanto mais SUJO melhor...
*
Curto MATANZA porque tenho uma musica deles para cada AMIGO meu
*
Tenho uma CUSTOM porque ficar passeando fim de semana de cg no centro de vagarzinho é coisa de mauricinho boçal!
*
Gosto de MOTOCICLISMO porque tem um sentido sério sobre LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.
*
Vivo FERRADO COM GRANA porque nao meço esforços para ESTAR PERTO DE QUEM AMO e tenho me fodido...
*
Narro RPG porque sei o que é pensar, e CRIATIVIDADE É PARA POUCOS.
*
Sou FATALISTA porque acredito que alguem tem que se dar bem enquanto outros se fodem, mesmo que eu seja um dos 168.846.684.989.684.222 caras que se ferram por milésimo... (UMA HORA EU ME DOU BEM...).
*
Sou CONSELHEIRO do motoclube por mérito e não votação. porque meus conselhos são bons mesmo. e por isso EU RASTEJO ENTRE A LIDERANÇA e não tenho a minima intenção de ostentar o patch de presitente.
*
Tinha CABELO GRANDE e me ARREPENDO muito de ter CORTADO porque hoje eu não ligo para o que ligam.
*
Conheços BRUXOS, DROGADOS, BEBADOS, GAYS, OCULTISTAS e não me escondo deles, porque já foram muito mais HONESTOS em SITUAÇÕES DESONESTAS do que "anjos", sãos, heteros e cristãos que tenho visto por aí...
*
PERDI O MEDO de alguns pedintes ou até bandidos na rua, porque eles pedem e não tem nada a oferecer e nem eu...
*
Antigamente LUTAVA contra as idéias do meu pai aqui dentro de mim. tentei, juro que já tentei retruca-lo em algumas coisas, mas nunca consegui (por um certo temor) eu acho, mas hoje, continuo não lutando contra elas.... as IGNORO, porque quem as nutre não tem muito mais vida para nutri-las, mas mesmo assim vou chorar QUANDO ELE SE FOR...
*
Sou um ANIMAL SOLTO e deixo todos que amo soltos, porque não suporto o ciúme como o do meu pai.
*
Saio com todos e SAIO SÓ (como tenho feito a 3 semanas), porque não há MELHOR COMPANHIA do que a minha e nao há melhor diálogo do que o funebre silencio. (embora seja péssimo isso).
*
Saio a qualquer hora da MADRUGADA para andar de moto ou preparar um jantar porque meu relógio não precisa ter o MESMO HORÁRIO que das pessoinhas normais.
*
Tenho um BLOG (que por sinal é esse que eu espanco agora), porque eu não quero ESPANCAR ninguem em meu dias de fúria... por hora...

domingo, 26 de setembro de 2010

o que eu queria

Antes de mais nada;
da certeza do insucesso de tais publicações,
me alegro em poder destrichar minhas entranhas em solo
e peço licença para me abrir até onde e da forma que eu quizer,
sem me preocupar com os que me leem,
me ouvem, me veem
ou pensam até em me sentir.
Ha muito não a vejo
e cada vez que converso (e acabo de conversar ) com ela sinto-me pior.
sinto-me como se fizesse eu o papel dela e ela o meu.
de fato, muito tenho aprendido e digo sempre o mesmo em relação
a todas, entretanto, aprender alguma coisa que vc julga ser necessário
mas sente-se mal em ter que aprender, não é nem um pouco nutritivo;
principalemnte se esse nutriente vai é pra ALMA.
...o silencio...
falar como um todo não é dado as pessoas reclusas, timidas ou pensativas;
entretanto se eu, enquanto minha profissão (um ser que professa o conhecimento),
amante da cultura seja expressada em sons e expressões do corpo.
sou instigado a calar-me, não há dúvidas que dia após dia, sinto-me MORTO.
"sem contar os dias que me faz sofrer... sem saber de ti, jogado a solidão.
mas se que saber se eu quero outra vida... não não não..." (não?)
Existem uma série de fatores que "predem" um ser a outro. dos mais tolos,
cujo corpo, a sensualidade e a beleza externa o cativa até o sábio, cuja mente,
as açoes e todas as reaçoes representam em verdade o que o ser deseja exprimir.
Não digo que o dever de um ou outrem é fixar o olho do amante em si como uma
vitrine ilumidada. mas muito mais do que delimitar valores "politicos" de fidelidade
afixo sériamente na palavra: LEALDADE.
cumplicidade está muito mais para lealdade do que fidelidade, embora não descarte
a segunda citação. inclui tratar com o valor correto aquele que ocupa (se é que ocupo)
"tal" lugar no recontido das memórias.
pode ser que seja (e sou ) eu, um sérissimo problema
com o que os estudiosos dos sentimentos (exisite essa decrépita profissão?)
dizem ser carencia afetiva. e que o errado sou eu.
mas não compreendo o que nos faz mudar entre os instantes:
[conhecimento do outro; aproximação; conquista; apropriação do "território" e estagnação por ter já algo "garantido"]
depois que se assassina uma vida de 7 e 9 meses,
qualquer outro crime (principalemente menor)
fica por menos problemático de se resolver.
mas como o que eu sempre disse a um amigo:
o que me importa é não sujar (mais do que já está) a minha história de vida...
por que a cada vida que tiro (de mim),
mais MORTO, FRIO, SECO e ASPERO... "repouso" sobre o travesseiro.

nisto fico todos os dias sobre a sublime intepretativa entre: sofrer mais um dia com o silencio dela, ou findar tudo e (pensar que vou ) grintar liberdade, tornando-me assim novamente o culpado de mais uma morte ao meu lado.

a única resposta que recebo é o msn dela (de uns 3 anos atrás)
em off line com uma antiga frase que nunca atualiza:
"aki se faz, aki se paga..."




comentários? aqui, hoje não...
quem o quizer fazer, sabe como faze-lo!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

[Cronicas da Taverna] : seria isso anacronismo?

Dos tempos em que ando melhor, toda taverna melhorou.

O lugar (hoje com nova cara) atrai novos bêbados, e novos lucros, e assim vou repondo o estoque assim que os barris secam.
ontem mesmo recebi uma nota que dois barris do Don José Cuervo chegará em breve sendo um em sua edição especial finíssima, e outro com a maravilhosa qualidade com que sempre produziu.

em fim, tudo anda muito bem nesta taverna, até as aranhas que nos tetos hoje tão altos estão com suas teias em dia... estou aguardando o dia em que as duas pilastras do meio se encontrarão pelas teias... aí sim as faço recomeçar novamente.

"engraçado como todo o trabalho de uma vida desmorona"

nesta noite, a taverna seguiu calma. Como é de costume, todos os domingos os marujos se recolhem em seus barcos com medo do famoso "código de bartolomeu" funcionar. e então a taverna fica aberta apenas para os que "esqueceram algo" sorrateiramente aparecerem.

e foi nessa que ele apareceu.

chegou com as mãos nos bolsos e se sentou próximo a janela.
era um moço consideravelmente mais novo que eu ... possivelmente uns dez anos...
alto, cabisbaixo, com a barba bem desenhada, com roupas pretas simples e limpas.

ficou um tempo sentado, mas logo se pôs de pé ao ver as estantes de livros, e se aproximou delas;
andava com as mãos para trás como um urubu se aproximava da carniça. olhava os livros bem de perto como se analisa-se muito mais que as letras douradas escrita nas lombadas dos livros, mas logo se inclinava como se estivesse se recompondo. e então sim se sentou novamente no mesmo lugar.

esperou me aproximar....
pelo que eu disse: - boa noite!
- boa noite, veja para mim por favor um taça de vinho tinto e suave.
- pois bem....

me virei e instantes depois retornei com o vinho que o moço havia pedido.
tão pouco terminei de coloca-lo na mesa, o jovem me indagou:
com licença, (sempre com uma voz um tanto tímida e cabisbaixo) o senhor poderia me conceder algumas folhas de papel e aquela pena que está em seu balcão?

confesso que este é o primeiro cliente que sirvo com um poder de observação tão grande, ainda mais por se assentar tão próximo da porta. por fim, acenei com a cabeça e fui buscar o tal pedido.
retornei com a pena e o bloco de notas e o moço a tomou de minhas mãos como se houvesse pegado algo vital. e com um gesto, maneando a cabeça, me agradeceu, mas nem me olhou novamente... disparou a escrever.

obviamente me interessou novamente a figura do tal jovem que além de observador era instruído entre as letras, o que nunca havia visitado esta humilde taverna, que fiquei a limpar as mesas ao redor apenas para observa-lo a escrever.

ora escrevia pouco, ora se esticava na cadeira, ora bicava a taça de vinho e ora escrevia muito... tal ciclo durou várias folhas até que aparentemente terminou.

não demorou muito e ele até que tomara mais rápido a taça de vinho terminando assim "sua missão". não me esperou ir até a mesa cobrar. fez questão de se levantar, voltar a cadeira para o lugar e a passos firmes e fortes se aproximar até o balcão. perguntou se aceitava qualquer tipo de moeda, pelo que respondi: "sendo verdadeiro qualquer ouro é bem vindo"; e então ele retirou um sactel de moedas de ouro e as espalhou pela mesa. era um ouro muito escuro pois dizia ele ter sido retirado dos locais por onde ele havia viajado recentemente. mas por fim... Era ouro mesmo.

pagou sem me pedir o valor, pois possivelmente já havia observado a tabela de preços e havia o separado em suas bolsas.

agradeci e disse que esta taverna estaria as ordens sempre que ele quisesse retornar (acrescentando o conselho de que aos domingos e segundas a noite eram horas oportunas e calmas de se escrever por aki).

ao que ele me agradeceu cordialmente a recepção. e disse que em breve estaria aqui novamente, pois tal lugar o inspirava.

animado, indaguei para que continuasse a frequentar e subliminarmente questionei o conteúdo de suas escritas.

mas antes que tal curiosidade viesse a ser revelada, ele respondera que era um professor (aqui nessas bandas?) e que estava apenas de passagem.


insisti novamente a saber o conteúdo da escrita para que pudesse aprender algo novo, mas ainda nas escadas e virando-se o tal jovem-professor me disse:

O que escrevo aqui, não são sobre os ensinos da mente, mas da alma.

tomei pela terceira vez outro susto por receber uma resposta tão certeira. mas como ele poderia me conhecer? não havia como instigar mais algum outro assunto com um cliente já a porta, ao que me deu apenas a oportunidade de perguntar quem ele era... mas não havia mais reposta... só uma grande porta fechada.



mas eu sei que ele voltará....

domingo, 19 de setembro de 2010

arTesão



qual é a arte que não incendeia o coração do curioso, que por sua vez não é só um turista da terra produtiva, como também do mundo ao qual o criador (seja da pedra, do barro, da massa ou música) vive?

sim... a arte é excitante!

foto tirada ontem em ouro preto, na feira de pedra-sabão

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Compromisso



Neste mundo superficial onde lixo é ouro e ouro é lixo, encontra-se cada vez mais Lixo em ilustres mansões dos grandes centros, e raras pérolas nas mais humildes casas do interior. E por falar em interior (que é o que conta!) restaura-se dia após dia a ESPERANÇA das almas de bem, em viver BEM. E um BEM tão BEM, e PURO, que não contenta-se em viver somente para si próprio mas um desejo maior em viver para outrem. desejo este tão incomum, que quando encontra outrem com tal anseio, nada há mais forte!
são palavras, textos, músicas, olhares, cores, sabores, aromas e por fim... o toque!
toque esse, que poderia ser traduzido tambem por choque! que altera a cada molécula ao fitar, tocar, beijar, cheirar, ouvir ou sentir o outro...
nisto tudo, não é necessário nem dizer que há algo a mais do que um relacionamento. há uma aliança!
um pacto de lealdade em que não se restringe apenas a fidelidade, mas compromisso, respeito, cumplicidade, maturidade, humor e amor!

De fato, quando tudo isto está consumado e sente-se mais que bem por estar por perto (sente-se revigorado!), problema não há em honrar a quem sem se ama (e vive) com um pouco do ouro deste mundo para que adorne o dedo onde finda uma artéria.

afinal, tão forte é o que carrega a alma que trespassa o intangível e torna-se tangível de uma forma magnífica!

Sim! o ouro representa a nobreza neste mundo, pois que o possui (pressupõe-se) que com as virtudes (honestidade) trabalhou e (perseverança) acumulou para presentear. mas pra mim, ainda fica em segundo lugar quando mede-se por certo a intenção do coração!

Parabens aos noivos!


postagem feita em homenagem ao
noivado dos meus amigos Tolemar
e Paula, após ver a foto das alianças!


p.s.: de fato, não me contenho em
dizer que o mesmo anseio eu...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Apenas um teste de banners meus, só clicar...
(detalhe: era pra isso funcionar no orkut)...








quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mixagem

Tão Perto (porém) Inacessível

-Eu passei tanto tempo jogando pedras na sua janela
Que nunca pensei em bater na porta da frente

-Como qualquer uma estaria,
Estou lisonjeada com sua fascinação por mim
Como qualquer mulher de sangue quente
Eu sempre quis um objeto para desejar

-Eu ando por estátuas, nunca iguais, nem por uma lasca
Mas se eu pudesse deixar uma marca no monumento do coração

- Mas você, você não é permitido Você é inacessível Um infeliz deslize

- Eu simplesmente poderia me deitar um pouco mais para aproveitar
O último dia... O último dia... O último dia

-Deve ser estranhamente excitante, Assistir o inabalável sofrendo
(Deve ser meio difícil dizer).
Como um território não mapeado ;Eu devo parecer muito intrigante ;
Você fala do meu amor, como se já tivesse experimentado
amor como o meu antes

- Espere um tempo para esquecer essa mentira que nós dissemos a nós mesmos
Esses dias têm ido e vindo ;

- Não acho que você seja indigno ;

- Mas dessa vez será mais doce que mel.

- Preciso de um tempo para pensar.

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...Mas se eu pudesse deixar uma marca no monumento do coração

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Procura-se (eu sei do que falo...)




Talvez seja esse o tipo de cara que toda garota procure...


Encontre um homem que te chame de linda em vez de gostosa.
Que te ligue de volta quando você desligar na cara dele.
Que deite embaixo das estrelas e escute as batidas do seu coração.
Que permaneça acordado só para observar você dormindo.
Espere um homem que te beije na testa.
Que queira te mostrar para todo mundo mesmo quando você está suada.
Que te acompanhe ao cinema para ver um romance mesmo que o preferido dele seja terror.
Que segure sua mão na frente dos amigos dele.
Encontre um homem que te ache a mulher mais bonita do mundo mesmo quando você está sem nenhuma maquiagem.
Que insista em te segurar pela cintura.
Que te abrace de surpresa na frente de todos.
Que te lembra constantemente o quanto ele se preocupa com você e o quanto sortudo ele é por estar ao seu lado.
Espere um homem que com certeza está esperando por você.
Que responda as suas atitudes e relação à ele.
Que vire para os amigos e diga "É ELA!"



...de certo que há um preço!



Encontre uma mulher que preze mais inteligência do que aparência.
Que não desligue na sua cara, sempre te escute antes de gritar.
Que durma no teu colo, olhando as estrelas.
Espere pela mulher que goste de beijos ardentes e também de singelos cafunés.
Que queira sempre te levar ao shopping quando vai sair com as amigas.
Uma mulher que não fique tímida na frente dos seus amigos.
Que te ache lindo mesmo de barba malfeita e que te faça companhia nas festas de família.
Aquela que demonstra o que realmente sente e o quão feliz ela está do seu lado.
Que seja fiel, que tenha um pouco de ciúmes mas que não seja doentio e principalmente aquela que confie em ti.
Espere por aquela que esperará por você.
Espere por aquela que quando você está chegando, sussura às amigas: "É ele!".


...e tentar ter algo tão raro ou caro por um
valor mais barato é no
mínimo roubo de uma parte ou prejuizo de outra,




...não repare, não estou falando a esmo... eu sei do que falo....



(música para piorar o dia.... Understanding)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

eu sou Jack!

Nessa noite fria enquanto comia um ensopado e rasgava um italiano pão, me lembrei de Jack Dawson (E a hilária situação em que ele, com toda sua pompa, vestido com o tradicional smoking ao começar a falar de sua própria vida "despe-se" do refinado jantar com os milhões de talheres e toma um pão com as mãos e "primitivamente" o rasga com os dentes). ao me deparar com tal situação um gigante imaginário livro caiu em minha cabeça e nele havia inumeros nomes "JACK" no indice e nos lugares dos números das paginas os protagonistas com seus chavões. subtamente me vi como um JACK (robin willians) , um cara com corpo de 40 anos e um mulecão de sempre!; folhas ventaram e eu me vi outro jack! soturno, sombrio e assustador... numa noite fria de um estranho natal... uma pedra acertou a minha cabeça que rolou até o pé de um outro jack! que a pegou com uma mão igual a um hamlet e com um olho torto e outro bem aberto me disse: Parolah or not parolah! its is the question! e chutando eu mesmo a cabeça de quem eu era, da poupa do navio para o alto mar pude ver aquele cranio que acertara um certo jack que surfava enquanto tocava violão dentro de um tubo de ondas. eu me acertei em cheio! chegando a beirada da praia me vi um senhor de logos bigodes, sem camisa e com uma ciroula e um copo de whiskey nas mãos, pelo que levandando da antiga cadeira de praia me aproximei de mim mesmo e disse: você está bem filho? não deu para ouvi-lo muito bem, pois um outro eu (ou seria jack) passara correndo com uma guitarra e um grupo de crianças na qual jurava eu que era uma escola de rock, whatever... apaguei...

acordei deitado numa mesa de necrotério, tudo escuro e gelado... olhei ao lado e me vi no corpo com um lençol negro que jazia ali a a dias... na etiqueta do pé estava escrito "jack, o estripador..."

o filme terminou, todos se levantaram e aplaudiram inclusive um senhor velho, com um longo soriso e sombrancelhas tenuantes... o nome? Nicolson... minto... esse é o sobrenome....
o primeiro É JACK!

domingo, 15 de agosto de 2010

[Cronicas da taverna] : Das uvas que a raposa roubou



Nesta noite fria que eu estava no cais, um estranho objeto veio até mim.
poderia ser mais um simples objeto e qualquer lixo do mar se não fosse pelo selo pirografado na madeira: destinado a Don Rapouso Ladreau.
De fato ou em fato (ou ato?) este tablado não veio até mim atoa. Sabia eu que este era uma das tábuas que cercavam o vinho que estava no navio quando o mesmo despedaçou-se.
E ele estava a me esperar quando eu chegasse ao cais. Estiquei a perna e com o pé molhado, arrastei-o até mim. peguei-o com a mão (e como tivesse pegado "parte" da minha história em minhas mãos) de certo que o mesmo se despedaçou. Pronto. mais próximo que minha própria vida não poderia ser. (despedaçado pelas próprias mãos). em fim, olhando as cascas boiando entre meus pés, pude contemplar tudo o que vivi nesta (duas palavras eu nao consegui ler.. desculpem...rs.. mas vou traduzir por)Viagem Ímpar. (continuando...) Alguns são sonhos, outros máscaras da realidade, mas tudo é passado. (o melhor, foi...)
Poderia eu ficar aqui a noite toda lamentando, ou reclamando ou viajando, mas não. mas não nesta noite, nesta noite!
em fim, levantei, tampei a garrafa de vinho e decidi viver...


- Escrito em 14/08/2010
por volta das 21:00
em la tavernetta
Santa Teresa - ES

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

uma chamada perdida



eram 5 da manhã quando tocou.
mas embora quisesse-se atender,
havia algo que dizia: deixe a chamada em espera...
... espera...
... espera...
... espera...
até que não mais tocou...
...sabia quem era e como encontrar...
mas ainda sim é uma chamada perdida...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Die my darling





Ele se apaixonou perdidamente por Ela
Ele adorava a lua, Ela odiava o sol
quando na dança da noite o sangue emergia
nEle os olhos brilhavam, nEla dos lábios escorria
até que chegou um dia em que entre as carícias
e num farejo bem íntimo, um outro lado revelou,
um outro lado que os dois conheciam muito bem,
mas apenas o lado dEla se mostrou...

abraçados, caminharam sobre a luz da minguante
até que no penhasco Ele parou... e olhando para Ela
com a pálida pele, pediu entre beijos que lhe abrisse o colo
pois havia em suas mãos um presente que combinaria com tamanha beleza
quando num êxtase falso mostrou-lhe o seio aberto
em pouco tempo pode ver
a estaca e o sangue
sobre o peito coberto
O corpo frio que não respirava tão pouco excitação sentia
agora inerte com uma estaca no peito ali jazia.
Ele também não tardou e sobre a lua um longo e triste uivo hurrou

então assentado a beira do precipício, aguardava o Hélios surgir
e de desde o inicio com o fone de ouvido
só uma música pulsava no repeat: Die My darling

Hélios veio, e uma leve brisa e brasa tocou o rosto lobo...